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1.
Rev. bras. oftalmol ; 81: e0029, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1376784

RESUMO

RESUMO A mácula dome-shaped consiste na elevação convexa da região macular, encontrada principalmente em pacientes com alta miopia. O significado clínico e a correlação com outras patologias oculares ainda são incertos. Este artigo tem como objetivo descrever dois casos de mácula dome-shaped com acúmulo de fluido sub-retiniano em olhos alto míopes. Trata-se de pacientes com baixa acuidade visual, fundus miopicos e nítida elevação em forma de cúpula na área macular vista na tomografia de coerência óptica. A mácula dome-shaped pode cursar com descolamento seroso da retina neurossensorial envolvendo a fóvea, levando à baixa acuidade visual. Sua patogênese ainda não é bem estabelecida. De acordo com a tomografia de coerência óptica, a mácula dome-shaped pode ser classificada em três tipos morfológicos, sendo, nesses dois casos, demonstrada a disposição oval horizontalizada. Interessante ressaltar que o diagnóstico de mácula dome-shaped deve ser considerado em pacientes alto míopes, especialmente quando há queixa de baixa acuidade visual, que pode estar relacionada à presença de fluido sub-retiniano. Como o exame clínico não permite o diagnóstico adequado da mácula em cúpula, a realização da tomografia de coerência óptica com cortes verticais e horizontais é fundamental na suspeita de mácula dome-shaped.


ABSTRACT Dome-shaped macula consists of the convex elevation of the macular region, found mainly in patients with high myopia. The clinical significance and the correlation with other ocular pathologies are still uncertain. This article aims to describe two cases of dome-shaped macula with accumulation of subretinal fluid in high myopic eyes. Those are patients with low visual acuity, myopic fundus and a clear dome-shaped elevation in the macular area at optical coherence tomography. A dome-shaped macula can course with a serous detachment of the sensorineural retina involving the fovea, leading to low visual acuity. Such a pathogenesis is still not well studied. According to the optical coherence tomography, dome-shaped macula can be classified into three morphological types, those two cases being shown in a horizontal, oval arrangement. It is interesting to note that the diagnosis of dome-shaped macula should be considered in patients with high myopia, especially when there is a complaint of low visual acuity, which may be related to the presence of subretinal fluid in cases of dome-shaped macula. As the clinical examination does not allow an adequate diagnosis of the domed macula, the performance of the optical coherence tomography with vertical and horizontal cuts is fundamental in the suspicion of the dome-shaped macula.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Descolamento Retiniano/diagnóstico por imagem , Corioide/diagnóstico por imagem , Macula Lutea/patologia , Macula Lutea/diagnóstico por imagem , Angiofluoresceinografia , Tomografia de Coerência Óptica , Microscopia com Lâmpada de Fenda , Fundo de Olho , Miopia
2.
Rev. bras. oftalmol ; 81: e0014, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1365726

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar a epidemiologia e a prevalência da maculopatia miópica e da miopia patológica e os fatores de risco associados. Métodos: Trata-se de estudo observacional transversal retrospectivo realizado em um serviço de oftalmologia, com 59 pacientes com idade entre 7 e 70 anos e equivalente esférico maior que -6 dioptrias. Suas retinografias foram laudadas segundo a classificação META-PM, por dois oftalmologistas e um retinólogo experiente. A análise estatística foi realizada conforme o Matlab R2010, com o Excel 2010 e o Statistical Package for the Social Sciences , versão 20.0, sendo utilizado o resultado da análise de regressão logística binária múltipla. Resultados: De acordo com a META-PM, a prevalência da maculopatia miópica nos cem olhos analisados foi de 19% para C0, 53% para C1,18% para C2,2% para C3 e 8% para C4. A prevalência da miopia patológica foi de 39%, sendo que 37% desses olhos possuíam maculopatia miópica C1 com lesões plus , C2 ou pior ou estafiloma posterior, e 2% apresentavam categoria menor que C2, sem lesões plus , porém com estafiloma posterior. A análise de regressão logística binária múltipla revelou associação entre idade e equivalente esférico com a presença da miopia patológica (p<0,05), evidenciando que o aumento de 1 ano na idade implicou em 1,05 vez (razão de chance de 1,05) mais chance de apresentar miopia patológica (p<0,001; intervalo de confiança de 95% de 1,02-1,08). O aumento de 1 dioptria no equivalente esférico maior que -6 dioptrias acarretou 1,19 vez (razão de chance de 1,19) maior risco de apresentar miopia patológica (p=0,001; intervalo de confiança de 95% de1,08-1,32). Por fim, não houve associação entre sexo e presença da miopia patológica (p=0,784). Conclusão: A classificação META-PM é uma ferramenta importante na padronização do estadiamento da lesão miópica, permitindo comparação entre estudos e normatização de condutas. O avançar da idade e o equivalente esféricomiópico estão relacionados à severidade da maculopatia miópica e à presença da miopia patológica.


ABSTRACT Objective: To determine the epidemiology and prevalence of myopic maculopathy and pathologic myopia and associated risk factors. Methods: This is a retrospective cross-sectional observational study performed at an ophthalmology center, including 59 patients aged 7 to 70 years, and spherical equivalent higher than -6 diopters. Their retinographies were assessed by two ophthalmologists and an experienced retina specialist, using the META-PM study classification. Statistical analysis was performed using Matlab R2010, Excel 2010 and Statistical Package for the Social Sciences version 20.0, based on the result of multiple binary logistic regression analysis. Results: According to META-PM, the prevalence of myopic maculopathy in 100 eyes analyzed was 19% C0; 53% C1; 18% C2; 2% C3; 8% C4. The prevalence of pathologic myopia was 39%, and 37% of these eyes having myopic maculopathy category C1 with lesions plus, C2 or worse, or posterior staphyloma, and 2% in category smaller than C2, without lesions plus, but with posterior staphyloma. Multiple binary logistic regression analysis revealed an association between age and spherical equivalent inpathologic myopia (p<0.05), demonstrating the increase by 1 year in age implied in 1.05-fold (odds ratio=1.05) more likelyto present pathologic myopia (p<0.001; 95%CI 1.02-1.08). The increase by 1 diopter in the spherical equivalent higherthan -6 diopters, led to 1.19-fold (odds ratio=1.19) greater risk of presenting pathologic myopia (p=0.001; 95%CI 1.08-1.32). Finally, there was no association between sex and pathologic myopia (p=0.784). Conclusion: The META-PM study classification is an important tool to standardize myopic lesion staging, allowing comparison between studies and establishing management. Advanced age and myopic spherical equivalent are related to severity of myopic maculopathy and pathologic myopia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Degeneração Macular/epidemiologia , Miopia/epidemiologia , Baixa Visão , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Serviços de Saúde Ocular
4.
Rev. bras. oftalmol ; 80(4): e0023, 2021. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1288635

RESUMO

RESUMO O presente trabalho objetivou relatar um caso de tarsal buckling associado a prolapso conjuntival e à inversão de pálpebra superior como complicação da correção cirúrgica de ptose residual. Paciente do sexo feminino, 15 anos, portadora de ptose palpebral residual unilateral em olho direito, secundária à correção parcial da ptose palpebral congênita operada na infância. A segunda abordagem cirúrgica foi realizada com ressecção da aponeurose do músculo levantador da pálpebra superior, que evoluiu com inversão conjuntival da pálpebra superior. A fragilidade estrutural do tarso é a principal hipótese para justificar o tarsal buckling subsequente à cirurgia. Houve resolução completa do tarsal buckling, porém houve também persistência da ptose palpebral. O tarsal buckling é, portanto, uma complicação cirúrgica incomum, que pode ocorrer na correção da ptose palpebral, em que há rotação posterior da metade superior do tarso, fazendo com que este se curve verticalmente sobre seu eixo, favorecendo o prolapso conjuntival. A suspeição diagnóstica e a reabordagem cirúrgica precoce favorecem a resolução da condição e previnem possíveis complicações visuais.


ABSTRACT This paper aimed to report a case of tarsal buckling associated with conjunctival prolapse and upper eyelid inversion as a complication of surgical correction of residual ptosis. A 15-year-old female patient with unilateral residual eyelid ptosis in the right eye, secondary to partial correction of congenital blepharoptosis operated in childhood. The second surgery was performed with resection of the upper eyelid levator muscle aponeurosis, which progressed to conjunctival inversion of the upper eyelid. The structural fragility of the tarsus is the main hypothesis to justify tarsal buckling after surgery. There was complete resolution of tarsal buckling, but persistence of blepharoptosis. Tarsal buckling is an infrequent surgical complication that can occur in correction of blepharoptosis, when there is posterior rotation of the upper half of the tarsus, causing it to curve vertically on its axis and favoring conjunctival prolapse. Establishing diagnosis and early reoperation favor resolution of the condition and avoid possible visual complications.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos/efeitos adversos , Blefaroptose/cirurgia , Blefaroptose/congênito , Doenças Palpebrais/etiologia , Músculos Oculomotores/cirurgia
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